Carla CANULLO, O Quiasmo da tradução. Metáfora e verdade
Carla Canullo ao retomar a pergunta sobre o que acontece quando se traduz, constata que na tradução metáfora e verdade, mesmo permanecendo distintas, se intercruzam. Hipótese que será verificada com o escopo de compreender por que, quando se traduz, as mudanças acontecem e as amplificações das línguas e das culturas tornam-se comprováveis. Metáfora e verdade pertencem à tradução, surgindo do seu próprio acontecer e não são termos escolhidos por quem traduz – ou escreve por tradução. Para pesquisar verdadeiros significados, a filosofia se pergunta sobre a tradução e sobre o quiasmo de metáfora e verdade que a entrelaça.
SUMÁRIO
PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA
PREMISSA
1. TRADUZIR
1. Onde se põe a questão
2. Uma dupla des-regionalização, ou seja: a ampliação da hermenêutica e da tradução
3. Interpretação e tradução
4. Atque nihil grece dictum est, quod latine dici non possit!
5. Da tradução como paradigma à la Veranschaulichung metaforal
6. O sentido de um percurso
2. NO LABIRINTO DA TRADUÇÃO: O PÓLEMOS DA TRADUÇÃO
1. Do conflito das traduções ao conflito da tradução
2. Um contato sem quiasmo: teoremas para a tradução versus poética da tradução
3. Os contrastes da equivalência
4. Intraduzível – coração polêmico da tradução
5. Dentro do labirinto: políticas e éticas da tradução
6. Wiederholung da tradução: o pólemos incontornável
7. Na encruzilhada do texto: a tradução
8. O sentido de um percurso
3. QUEM TRADUZ?
1. Onde se põe a questão do quiasmo?
2. Quem se põe
3. Quem se traduz: identidade oikológica e (é) identidade traduzida
4. Hospitalidade e inospitalidade da tradução
5. Quem (é) intraduzível
6. O quiasmo perdido?
4. METÁFORA E VERDADE – O QUIASMO DA TRADUÇÃO
1. O quiasmo se põe
2. Repetições da verdade
3. Outro termo do quiasmo, a metáfora
4. Os dois termos do quiasmo, simultaneamente
5. O quiasmo da tradução: metáfora e verdade – nos efeitos
6. Possibilidade de uma tradução revelativa
A CAMINHO DO CONCRETO
REFERÊNCIAS
ÍNDICE REMISSIVO